
Polícia Judiciária fez buscas na Câmara de Oeiras
Em causa está uma investigação que envolve contratos públicos.
Em causa está uma investigação que envolve contratos públicos.
Imobiliárias, construtoras, hotéis e a consultora do cônjuge que fatura contratos públicos, entre outros casos. Estes são os muitos interesses empresariais deste Executivo, de que o de Hernâni Dias foi só o primeiro.
A empresa do marido da secretária de Estado das Pescas firmou quase 200 mil euros em seis contratos públicos desde a tomada de posse deste Executivo. Governante confirma quota do marido, mas diz que a suspendeu durante o mandato. Advogados colocam suspensão em causa.
Entre 2020 e 2022 houve cada vez mais contratos públicos com obras adicionais e os valores das mesmas também aumentaram. Autarquias são as campeãs destes ajustes.
Paulo Cafôfo é um dos visados num processo que investiga um alegado esquema de viciação de contratos públicos em autarquias da Madeira.
Desde que Rosa Venâncio e Paula Reis tomaram posse, as empresas dos seus cônjuges tiveram seis ajustes diretos. Todos os envolvidos reiteram conformidade com a lei.
Vice-presidente e antiga presidente do país foi considerada culpada de entregar contratos públicos a um empresário amigo que lhe pagou avultadas quantias em dinheiro. A ela e ao falecido marido, o ex-presidente Nestor Kirchner.
Esta semana, revelamos-lhe os salários milionários dos assessores da Câmara de Lisboa, que estão colocados em gabinetes dos vários partidos. Damos-lhe ainda a conhecer as suspeitas que existem sob uma série de concursos públicos feitos em Loulé, sempre com os mesmos empresários.
A Câmara Municial de Lisboa tem assessores a ganhar mais do que o próprio presidente da câmara, Carlos Moedas. E em Loulé, o Investigação SÁBADO descobriu sete empresas com sedes fantasma que ganharam três milhões de euros em contratos públicos, nos últimos 10 anos.
Sete construtoras de um empresário misterioso eram candidatas nos mesmos concursos. Ministério Público recebeu denúncia envolvendo câmara e freguesias em Loulé.
Autarquias de Montalegre, Braga, Famalicão e Vila do Conde alvo de buscas. Há três detidos, dois políticos e um funcionário, acusados de viciação de contratos públicos para "benefício próprio" num valor "que ascende os 20 milhões de euros".
O problema está no facto de Pedro Nuno Santos, para além de ministro, ser também accionista da empresa da família. E de, conjuntamente, toda a família exceder os 10%. E de, conjuntamente, todos celebrarem contratos públicos com o Estado.
Têm surgido casos de empresas de governantes a firmar contratos públicos. Governo nega ilegalidades e tem deixado dúvidas à lei dos impedimentos. Tribunal Constitucional afirma à SÁBADO que só pode agir após queixa de alguma figuras de Estado.
Empresa de João Paulo Catarino, secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, recebe fundos europeus do Ministério da Agricultura. Empresa de mulher também fez contratos públicos.
Van Dunem disse que a sua passagem pelo Governo foi "uma tragédia" do "ponto de vista económico" porque o marido não pôde assinar tantos contratos públicos como antes.
Um dos mais expeditos mecanismos de produção de oportunidades de corrupção é uma lei feita em nome da transparência na gestão dos dinheiros públicos: o Código dos Contratos Públicos.