A redação da SÁBADO (a que não está a banhos) sugere-lhe livros para ler quando não estiver a dar mergulhos, a renovar o protetor solar ou a comer uma bola de Berlim.
"Cada um de nós é uma soma do nativo e do migrante, do europeu e do africano, do branco, do negro e de todas as outras cores humanas. Somos descendentes do escravo e do senhor que o escravizou", declarou.
Mestre de ficções curtas e criadora de personagens poderosas (sobretudo, femininas), a misteriosa autora portuguesa voltou aos livros de contos quase 10 anos depois. Um acontecimento literário.
O mandato do atual diretor artístico, Nuno Cardoso, termina a 31 de dezembro. Quem quiser apresentar a candidatura, tem até dia 13 de novembro.
Poeta, romancista, contista e ensaísta, Casimiro de Brito tem mais de 50 obras publicadas, tendo sido distinguido com vários prémios ao longo da sua carreira literária.
Em "A Biblioteca de Estaline – Um ditador" e os seus livros, Geoffrey Roberts passa a pente fino os interesses literários e as anotações do ditador. É um retrato peculiar de um político sanguinário e leitor voraz.
Aos 87 anos, continua a aparecer semanalmente na RTP, vai lançar Os Lugares Históricos de Portugal e tem mais dois livros em carteira: um de Direito, outro de memórias, que só sai quando deixar a televisão.
Até onde se pode ir para impedir o mal de vencer? Com Tomás Nevinson, o escritor espanhol explora este dilema moral e apresenta aquele que pode bem ser o melhor romance dos que publicou até hoje.
O mero percorrer destes nomes mostra que a bajulação, o engraxanço, a curvatura de espinha e o culambismo (ideologia dos lambe-cus) continuam a ter um papel preponderante no acesso às oportunidades do nosso pequeníssimo mercado cultural.
Romances, contos, poesia e muitas biografias vão chegar às livrarias este mês. Chimamanda Ngozi Adichie, George Orwell, Gonçalo M. Tavares e Louise Glück entre as novidades.
Celebrada pela crítica, mas pouco lida pelo grande público, Teresa Veiga está de regresso com Cidade Infecta. O mistério em torno da autora, esse, continua
O dramaturgo brasileiro, um dos protagonistas da "nova dramaturgia", morreu em São Paulo, aos 81 anos, por complicações respiratórias resultantes do novo coronavírus.
Blanc estava internado desde 14 de abril numa unidade de cuidados intensivos num hospital do Rio de Janeiro. O compositor procurou atendimento médico a 10 de abril, com uma infeção urinária e pneumonia, e acabou transferido para o hospital universitário cinco dias depois.
Com as livrarias entupidas de novidades, o crítico literário da SÁBADO, Eduardo Pitta, olhou para os lançamentos dos últimos meses e escolheu seis títulos obrigatórios.
Finalista do Prémio Booker deste ano, "Quichotte" já tem publicação garantida em Portugal, em 2020, pela D. Quixote, que detém os direitos de publicação de Salman Rushdie.
"Sabemos que vimos de um país de terceiro mundo quando temos mais medo dos polícias do que dos ladrões, ou seja, da autoridade", afirmou escritor.
