COP30: Conferência termina com avanço no financiamento e bloqueio nos combustíveis fósseis
Qase 200 países chegaram a um acordo, intitulado Mutirão Global.
Qase 200 países chegaram a um acordo, intitulado Mutirão Global.
A 30.ª Conferência do Clima das Nações Unidas terminou este sábado com a aprovação de um documento que reúne as principais conclusões do encontro.
A 30ª edição ficou marcada por outras controvérsias, nomeadamente a morte de um indígena e vários protestos.
Ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, congratula-se com o acordo.
Países opositores rejeitaram a sugestão.
"Há uma grande pressão dos países produtores do petróleo, que não querem reduzir as emissões", disse a ministra Maria da Graça Carvalho.
Com tudo para ser decisiva, a 30.ª edição da Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas foi só mais uma. O pulmão do mundo não inspirou os líderes dos 196 países a chegarem a bom porto: não há roteiro para a redução do consumo de combustíveis fósseis.
A saída do petróleo, carvão e gás, amplamente responsáveis pelo aquecimento global, voltou com força ao debate em Belém.
Os alunos trancaram as entradas com cadeados em protesto contra um Governo que dizem nada fazer para proteger o seu futuro.
Objetivo é pedir o fim do uso dos combustíveis fósseis até 2030. Protesto inicia-se segunda-feira e decorre até dia 22.
"Evitar inundações, erosão costeira, catástrofes naturais e segurança contra os grandes incêndios é segurança nacional", diz a ministra do Ambiente.
Portuguesa coordena equipa do Parlamento Europeu na conferência pelo clima da ONU, que arranca esta segunda-feira no Brasil.
Maria da Graça Carvalho pede resultados especialmente em três áreas: a mitigação, a adaptação e a transição justa.
A COP30, a chamada “COP da Implementação” decorre entre os dias 10 e 21, em Belém, Brasil, e apela à transformação dos compromissos climáticos em ações concretas.
No percurso de 3.000 quilómetros, através de rios e comunidades amazónicas, participam líderes indígenas de diferentes continentes.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?