Balsemão em 5 momentos-chave: do Expresso à revisão constitucional
No longo percurso de Francisco Pinto Balsemão como jornalista, empresário de media e político há uma mão cheia de momentos cruciais – e marcas que ficarão após a sua morte.
No longo percurso de Francisco Pinto Balsemão como jornalista, empresário de media e político há uma mão cheia de momentos cruciais – e marcas que ficarão após a sua morte.
Cresceu com os avós, tratou a mãe com esquizofrenia, foi a Praga a meio de uma revolução, candidatou-se a líder do PS, sarou feridas internas, sobreviveu a um cancro, é maçon e recomenda. Diz que a alguns no PS faz falta saberem o que são questões de vida ou de morte. Não são as da política
Debate do Estado da Nação ficou marcado por troca de nomes entre a bancada do PS e do Chega. Saúde e imigração foram os principais temas discutidos.
Há corrida para Belém? Então, há chatices no largo do Rato (a não ser que o candidato esteja à procura da reeleição). Por causa das Presidenciais, suspendeu-se o pai fundador, criaram-se fações num sótão e estragaram-se belas amizades.
As imagens de Soares a assinar a adesão à CEE há 40 anos levam-me de volta a um lugar de otimismo sobre o futuro – e de reconhecimento sobre o passado.
Marcelo Rebelo de Sousa discursava numa cerimónia comemorativa dos 40 anos da adesão à então Comunidade Económica Europeia
Cerca de 110 aderentes acusaram a direção de adotar práticas que "envergonhariam muitos patrões".
Numa altura em que o escrutínio ainda não está terminado, o líder do Chega indicou também que o partido foi o mais votado nos círculos da Europa e Fora da Europa.
As três lições destas legislativas. A primeira: mudar a base eleitoral a meio da campanha é receita para o desastre.
O chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, saudou a votação do diploma pela câmara baixa da Assembleia Nacional como um "passo importante".
As diferenças programáticas para a AD reduzem-se. Antigo ministro da Administração Interna não quer um bloco central, mas está disponível para dialogar com o Governo e "contribuir para a estabilidade política".
Em entrevista à CNN, o presidente do Chega falou sobre a campanha eleitoral, marcada pelos dois episódios de refluxo esofágico, sobre como o seu partido terá ultrapassado o PS e no que consiste o "governo alternativo" que diz querer criar.
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O politólogo José Filipe Pinto considera que o PS deve optar por viabilizar o programa de governo da AD e utilizar esta legislatura para "limpar a casa" e conseguir voltar como "alternativa governamental".
Ex-ministro concorda com eleições diretas no fim de junho ou início de julho.
O antigo presidente do PSD disse que o PS e o Chega, sendo "os dois principais partidos da oposição", têm agora a "responsabilidade de não inviabilizar, de não bloquear a passagem do programa de Governo" no Parlamento.