A humilhação é tremenda para a teocracia instalada em Teerão, mas tal ainda não significou a submissão ou rendição pretendida por Netanyahu, apesar dos resultados esmagadores no campo de batalha.
Israel decidiu efetuar um ataque de precisão contra um centro de comando da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão. Nele morreram os dois generais responsáveis pelo apoio ao HAMAS.
A guerra cibernética de Israel estende-se para além das instalações nucleares iranianas, sendo que, normalmente, Israel acaba por nem confirmar, nem negar tais ataques.
Instalações já não funcionam como um hospital face à falta de energia e aos combates nas proximidades. Tedros Adhanom Ghebreyesus exige cessar-fogo.
Nas últimas horas, Israel cometeu 12 grandes massacres, "ceifando a vida a 260 pessoas", havendo também pelo menos 2.700 desaparecidos, incluindo 1.500 crianças "que ainda estão sob os escombros"
As imagens divulgadas pelo Crescente Vermelho Palestiniano mostram famílias desalojadas a acampar à porta do Hospital al-Quds, em Gaza, enquanto Israel continua a bombardear alvos do Hamas.
Ao longo de décadas a República Islâmica distribuiu armas, dinheiro e deu treino a dezenas de organizações extremistas, associadas num Eixo de Resistência ao Ocidente.
Na região do Médio Oriente, há vários grupos que se alinham contra Israel, além do Hamas que esteve por detrás do ataque de 7 de outubro.
O apoio político e militar iraniano foram fundamentais para desenvolver a capacidade bélica do grupo terrorista. Mas os islamistas palestinianos definem a sua própria estratégia e alianças.
A suspeita do costume é a Mossad, os alvos abatidos, iranianos, quase sempre ligados ao programa nuclear. Nos últimos meses, há mortos a mais, por todo o país.
Shireen Abu Akleh, repórter palestiniana da Al-Jazeera, foi baleada na cabeça, morrendo pouco depois. Tinha vestido um colete à prova de bala que a identificava como jornalista.
É neste contexto, de salvaguarda dos interesses chineses, que está a ser expandido o Corredor Económico ao Afeganistão através da construção de várias infraestruturas e vias de comunicação.
Ao fim de quatro décadas, este Carnaval político-ideológico, encenado e participado, maioritariamente, pelos funcionários do regime teocrático, tem vindo a perder fervor.
A decisão do Hamas e da Jihad Islâmica de iniciarem uma barragem de misseis contra o território de Israel, representa a aceleração, na direção do abismo, da causa palestiniana.
Devido a evolução tecnológica o espaço contrai e a distância desaparece e surgem novas dimensões das linhas de conexão como é o caso da geometria geopolítica entre Israel-EUA-Irão.
"De acordo com notícias da imprensa, o Irão pode estar a planear um assassínio, ou outro ataque, contra os EUA, em retaliação pela morte do líder terrorista Soleimani", afirmou Trump.
