Autos de notícia falsificados, nomes de suspeitos “enfiados” em documentos para justificar buscas e detenções. Uma investigação da PJ apanhou um dos rostos mais mediáticos da PSP: o subintendente Bruno Pereira. Tudo terminou com um arquivamento. E com um odor a guerra entre polícias.
Uma denúncia anónima em 2015 levou meses a ser analisada no Ministério Público, mas acabou por dar origem a um processo que ficou logo parado largos meses por falta de meios da PJ.
Investigação do DIAP de Lisboa anotou números de porta errados, colocou polícias a questionar funcionários de um lar mas, por agora, caso só tem resultado em sucessivos arquivamentos.
No despacho que ilibou jornalistas e um inspetor da PJ, juiz afirmou não ter percebido o motivo para que, em dez dias, se ordenasse vigilâncias a jornalistas sem autorização de um magistrado judicial
O percurso de Luís Filipe Vieira, de empresário e presidente do Benfica até se tornar um alvo da justiça portuguesa.
O Sporting salientou que "continuará a bater-se pela verdade desportiva com energia e intransigência" e assumiu que continuará atento aos "processos sob investigação".
O acórdão sublinha que, "em parte alguma do inquérito se conclui que os corpos sociais da Benfica SAD, por ação ou omissão, concordaram ou anuíram à conduta" de Paulo Gonçalves.
Em 21 de dezembro do ano passado, a juíza Ana Peres, do TCIC, não levou a julgamento a SAD do Benfica por nenhum dos 30 crimes pelos quais foi acusada pelo Ministério Público. Mas pronunciou Paulo Gonçalves e José Silva.
Um ex-árbitro avançou com uma queixa crime contra a “falta de transparência” das classificações e outras práticas “mais obscuras” no seio do Conselho de Arbitragem
A juíza pronunciou o antigo assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e o funcionário judicial José Silva.
SAD dos "encarnados" considera que o MP "insiste na busca incessante, errada e não sustentada" pela sua responsabilização por atos alegadamente praticados pelo antigo assessor jurídico do clube Paulo Gonçalves.
Os argumentos da SAD encarnada apresentados na contestação ao recurso
Apenas o MP e Perdigão da Silva, ex-árbitro e também assistente no processo, é que apresentaram recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa
O Sporting, que se constituiu assistente no processo, não recorreu da decisão do TCIC de não levar a julgamento a SAD do Benfica por nenhum dos 30 crimes pelos quais foi acusada.
Tribunal Central de Instrução Criminal consiste em não levar a julgamento a SAD do Benfica por nenhum dos crimes acusados.
Procurador do MP defende que provas eram suficientes para imputar crimes às águias.
