
Perante protestos, Sánchez garante que haverá novo executivo de esquerda
Sánchez referiu-se hoje a Feijóo como "o candidato falhado" a primeiro-ministro e considerou que "se boicota a ele mesmo".
Sánchez referiu-se hoje a Feijóo como "o candidato falhado" a primeiro-ministro e considerou que "se boicota a ele mesmo".
A criatura Rubiales vai ser erradicada e, não sem alguma ironia, vai sê-lo pela FIFA. Mas se calhar não vai ter tudo o que merece.
Líder do PP não parece ter ainda os deputados suficientes para garantir aprovação do governo no parlamento.
Vox também terá uma audição com Filipe VI, que irá decidir se avança com um nome para presidir o governo que terá que ser votado no parlamento.
Dentro do Partido Popular não se acredita que Alberto Núñez Feijóo chegue à presidência do governo de Espanha, e apela-se a uma oposição dura e afastada do Vox.
Até outubro, altura em que se realizam as presidenciais, é esperado que os candidatos demonstrem as suas medidas relativas ao setor agrícola e como pretendem alcançar um acordo com o Fundo Monetário Internacional para a atual dívida de 44 milhões de dólares do país.
Rei de Espanha convocará partidos no dia 17 de agosto para perceber se existe um governo viável.
O eleitorado, que ainda não está propriamente a viver na República de Weimar durante a Grande Depressão, prefere não dar para o peditório dos extremos, sobretudo à direita. Há uma memória histórica que, apesar de tudo, permanece – em Espanha e em Portugal.
No caso das polémicas sobre o Ministério Público e o papel da magistratura, pode dizer-se que não há sistemas de justiça perfeitos, mas que se podem criar modelos menos maus. E aperfeiçoáveis.
Uma realidade em Espanha, como em Portugal, é que sem maioria absoluta não vale a pena ser o maior partido. Não é que não se faça tudo para chegar lá, votos, alianças, promiscuidades, é que sem maioria absoluta os partidos “perdedores” aliam-se para impedirem o outro lado de governar.
A atribuição de tamanha importância às eleições em Espanha parece estar não no ato em si, mas antes na ambição que alguns parecem ter em Portugal de fazer uma transposição desses resultados, ou pelo menos deles retirar conclusões, para a realidade política nacional.
O PSOE procura apoio dos partidos independentistas catalães para formar governo, mas o PP não pôs de parte um verdadeiro bloco central.
Partido do ex-presidente do governo regional Carles Puigdemont não o fará "a troco de nada".
Feijóo não conseguiu dissipar a nível nacional o espectro de um governo conservador com a extrema-direita poder vir a enveredar por políticas centralistas e retrógradas em matéria de direitos sociais. A análise de João Carlos Barradas.
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Tanto Alberto Núñez Feijóo como Pedro Sánchez podem reivindicar direito a formar governo.