
Rui Pinto. Acessos indevidos a sistema informático da Liga dominam sessão
Diretor de tecnologia da Liga considerou que Rui Pinto precisou de "muito trabalho de pesquisa para aceder sistema informático" do organismo.
Diretor de tecnologia da Liga considerou que Rui Pinto precisou de "muito trabalho de pesquisa para aceder sistema informático" do organismo.
Já arrancou o julgamento em que Rui Pinto responde por 241 crimes relacionados com o acesso a emails do Benfica e de outras entidades.
Criador do Football Leaks vai responder por 242 crimes relacionados com o acesso a emails do Benfica e de outras entidades.
Juízes desembargadores confirmaram condenação do pirata informático pelos crimes de extorsão na forma tentada, violação de correspondência e acesso ilegítimo. Decidiram também devolver vários dispositivos ao hacker e anular a indemnização de três mil euros à Doyen Sports Investments.
Em resposta à contestação apresentada pelo pirata informático no processo em que é acusado, entre outros crimes, pela intrusão e roubo dos emails do clube, os advogados do Benfica dizem que o hacker “agiu motivado por interesses puramente pessoais”.
Quando era diretor do DCIAP, o atual procurador-geral da República foi uma das vítimas de Rui Pinto. Os seus emails, bem como os da antiga PGR, Joana Marques Vidal, de magistrados do MP, advogados e responsáveis de clubes foram entregues pelo pirata informático às autoridades francesas, alemãs e belgas.
Entre as 30 testemunhas arroladas pela defesa do pirata informático no processo do acesso aos emails do Benfica estão ainda políticos, advogados e ativistas pela transparência e direitos humanos.
Na contestação entregue ao tribunal que o vai julgar pelo acesso aos emails do Benfica, de empresas de Isabel dos Santos, advogados e de outras entidades, o pirata informático pede a nulidade de provas, a prescrição de prazos e contesta a qualificação jurídica da maioria dos 242 crimes informáticos pelos quais vai responder. O julgamento começa a 13 de janeiro.
O hacker vai responder por 201 crimes de acesso ilegítimo qualificado, 23 crimes de violação de correspondência agravados e 18 crimes de dano informático.
"Nome consensual no Ministério Público", Amadeu Guerra foi diretor do DCIAP discreto, mas "proativo". O novo PGR geriu alguns dos megaprocessos mais complexos e mediáticos do País, com governantes, banqueiros e até colegas.
Álvaro Sobrinho lembrou-nos o que fingimos que não sabíamos: o futebol é uma máquina de lavar dinheiro.
Lobista-mor da República para uns, advogado e executivo dedicado para outros, o ex-político José Luís Arnaut acumulou uma dúzia de cargos nos setores mais poderosos da economia: energia, turismo, futebol, advocacia, finança. Será protagonista nas negociações com o Estado para o novo aeroporto. Este é o seu trajeto até ao topo.
O hacker já foi condenado em setembro de 2023 a quatro anos de prisão com pena suspensa, por crimes de extorsão na forma tentada, violação de correspondência agravado e acesso ilegítimo.
Hacker já tinha colaborado anteriormente com a justiça francesa ainda antes do julgamento do processo Football Leaks, em que acabou condenado.
A defesa do hacker diz que acusação nasceu de investigação "incompleta" para manter Rui Pinto a responder à justiça. Debate instrutório arranca a 30 de janeiro.
O juiz concordou com a pena pedida pelo Ministério Público francês, durante uma audiência preliminar de admissão de culpabilidade, que também foi aceite por Rui Pinto.