Na contestação entregue ao tribunal que o vai julgar pelo acesso aos emails do Benfica, de empresas de Isabel dos Santos, advogados e de outras entidades, o pirata informático pede a nulidade de provas, a prescrição de prazos e contesta a qualificação jurídica da maioria dos 242 crimes informáticos pelos quais vai responder. O julgamento começa a 13 de janeiro.
Pouco antes de Rui Pinto ser julgado no processo Football Leaks, a sua defesa entregou ao tribunal uma contestação em que, para além de valorizar as revelações do hacker para a sociedade e o bem comum, admitia uma série de crimes pelos quais o pirata informático estava acusado, como a intrusão nos emails do Sporting e da sociedade de advogados PLMJ. Quatro anos depois, quando Rui Pinto se prepara para ser julgado no processo relacionado com o acesso aos emails do Benfica e de outras entidades – cujo início está marcado para 13 de janeiro de 2025 –, a defesa do hacker segue uma estratégia ligeiramente diferente. Na contestação entregue ao Tribunal Judicial de Lisboa, os advogados Francisco e Luísa Teixeira da Mota admitem a utilização de métodos ilegais e condenáveis por parte do pirata informático, mas não confessam intrusões específicas a endereços de correio eletrónico. O mais perto que fazem de admitir um acesso ilegítimo é quando, a respeito da intrusão nos emails da Fidequity, uma empresa de Isabel dos Santos, que estiveram na base do Luanda Leaks, afirmam que o arguido "agiu em legítima defesa do povo angolano".
Rui Pinto defende-se: “Agiu em legítima defesa do povo angolano”
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