A abstenção estrutural faz com que Portugal esteja atrás da média europeia quando se contam os números da ida às urnas. Mas a verdade é que Espanha, explica o politólogo António Costa Pinto, "está mais próximo da dinâmica europeia de revoltas eleitorais".
A taxa participação nas eleições legislativas espanholas deste domingo, até agora, registou uma quebra de 3,5% em relação ao anterior sufrágio de 28 de abril.
“Temos de acabar com o bloqueio político. Proponho, se se mantiver o bloqueio, que se respeite a governação da lista mais votada”, propôs o primeiro-ministro espanhol.
PSOE deve vencer as eleições, mas não há maiorias parlamentares. Os cinco principais candidatos das eleições espanholas do próximo domingo realizam, esta segunda-feira, o único e muito esperado debate televisivo para tentar convencer os espanhóis indecisos e os que consideram que não vale a pena ir votar.
Entre os participantes figuravam o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, Josep Borrell, o líder do Partido Popular, Pablo Casado, e o líder do Ciudadanos, Albert Rivera.
Uma das imagens do terceiro dia de protestos na Catalunha é a de um pai a chorar com o bebé nos braços, enquanto deixava a sua casa ameaçada por chamas.
Antes de falhar a investidura como primeiro-ministro, o líder do PSOE apelou ao PP e ao Cidadãos para se absterem de forma a garantir a formação de um governo. Agora os conservadores respondem na mesma moeda e pedem a Sánchez que se abstenha para viabilizar um governo de direita PP-Cidadãos.
Fontes do Juntos por Catalunha dizem que irão recorrer da decisão do Conselho Eleitoral, considerando que a decisão tem como principal propósito "silenciar" Puigdemont.
O líder do PSOE foi o grande vencedor da noite, mas ficou muito aquém de conseguir formar governo sozinho, mas mesmo assim muito mais perto do que a possível coligação à direita.
