Ainda no âmbito dos grupos prioritários definidos pela DGS, o Vacinómetro refere que 32,3% das pessoas com doença crónica já terão sido vacinadas, uma percentagem bastante superior aos 11,9% registado na última campanha de vacinação.
Cerca de 32% das pessoas com 65 ou mais anos já se vacinou contra a gripe este ano, mais do dobro do que no mesmo período de 2023, estima uma monitorização da campanha de vacinação hoje divulgada.
Numa iniciativa da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), os primeiros resultados do Vacinómetro indicam que a cobertura vacinal contra a gripe aumentou em todos os grupos prioritários, comparativamente com o mesmo período da campanha 2023-2024.
Segundo o inquérito, 31,7% das pessoas com 65 ou mais anos de idade já recebeu a vacina contra a gripe, mais de metade das quais por recomendação médica, quando em outubro de 2023 tinham sido cerca de 13%.
Ainda no âmbito dos grupos prioritários definidos pela Direção-Geral da Saúde (DGS), o Vacinómetro refere que 32,3% das pessoas com doença crónica já terão sido vacinadas, uma percentagem bastante superior aos 11,9% registado na última campanha de vacinação.
O estudo conclui ainda que já terão recebido a vacina 18,5% dos profissionais de saúde em contacto direto com doentes e 14,4% dos portugueses com idades entre os 60 e os 64 anos, mais de metade destes por iniciativa própria.
O inquérito destaca também a proteção das grávidas, com uma cobertura vacinal de 54,2%, sendo que 58,7% o fizeram por recomendação do médico, acima dos 43% apurados no mesmo período de 2023.
Por regiões, o Vacinómetro mostra que, das pessoas com 65 ou mais anos vacinadas, 56% se encontra na Madeira, 46,7% no Alentejo, 38,7% no Norte, 28,6% no Centro e 27,4% na área metropolitana de Lisboa. No Algarve, a percentagem baixa para os 18,9% e na região Autónoma dos Açores é de apenas 7,1%.
Do total do grupo de indivíduos vacinados, na amostra total estudada, os três principais motivos que levaram à vacinação foram a recomendação do médico (43,7%), a iniciativa própria para estarem protegidos (29,7%) e no âmbito de uma iniciativa laboral (13,2%).
O documento revela ainda que 2,2% do grupo dos 65 ou mais anos já vacinados fizeram-no pela primeira vez este ano e 61,8% das pessoas não vacinadas pertencentes a esta faixa etária ainda tencionam vacinar-se.
Já entre os que ainda não se vacinaram, o principal motivo apresentado para a não vacinação foi "por não ser hábito" (35,1%), apurou o inquérito.
Relativamente à coadministração das vacinas contra a gripe e contra a covid-19, quase 83% dos grupos com recomendação optou por as receber em conjunto, sendo o principal motivo a vontade de estar protegido (68,6%) contra as duas doenças.
O estudo avança que menos de metade da população inquirida tem conhecimento do alargamento da vacina de dose elevada contra a gripe para a população com 85 ou mais anos, para além de residentes em lares e na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).
Lançado em 2009, o Vacinómetro é realizado através de um trabalho de campo que decorreu entre 10 e 14 de outubro, com questionários de aplicação telefónica, permitindo monitorizar, em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela DGS.
A campanha de vacinação sazonal contra a gripe e a covid-19 iniciou-se em 20 de setembro e está a decorrer, em simultâneo, em milhares de farmácias de todo o país e nas unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.