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Superespião voltaria a fazer o mesmo. "Sim, como é óbvio"

Cátia Andrea Costa 18 de novembro de 2016 às 19:06

Jorge Silva Carvalho foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão, com pena suspensa. Absolvido do crime de corrupção, disse aos jornalistas que voltaria a espiar o telemóvel de um jornalista nas condições em que espiou Nuno Simas

O ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) Jorge Silva Carvalho foi condenado, esta sexta-feira, a quatro anos e seis meses de prisão, com pena suspensa. Os juízes do chamado Caso das Secretas deram como provado que o superespião cometeu crimes de violação de segredo de Estado, acesso ilegítimo a dados de tráfego do jornalista Nuno Simas, coberta pelo sigilo das fontes, devassa da vida privada por meio informático no caso do relatório a Francisco Pinto Balsemão e abuso de poder.

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