O ex-primeiro-ministro saiu esta quinta-feira, após cerca de seis horas de interrogatório na fase de instrução da Operação Marquês, "muito animado e muito satisfeito".
O ex-primeiro-ministro José Sócrates saiu esta quinta-feira, após cerca de seis horas de interrogatório, na fase de instrução da Operação, "muito animado e muito satisfeito", disse à saída do tribunal, onde regressará na segunda-feira para o quinto dia de inquirição.
Já passava das 20h00 quando José Sócrates abandonou as instalações do Tribunal Central de Investigação Criminal (TCIC), em Lisboa, dizendo que está preparado para tudo e repetindo que é "um longo caminho para a reposição da verdade".
"Tem corrido muito bem, estou muito satisfeito, não estou nada cansado e estou preparado para tudo", afirmou aos jornalistas.
A sessão de hoje, segundo uma fonte ligada ao processo, foi dedicada aos fluxos de dinheiro do amigo e arguido Carlos Santos Silva para José Sócrates, que, muitas vezes, de acordo com a acusação, teve como intermediário e transportador o seu motorista João Perna.
Para o Ministério Público, o dinheiro que várias vezes foi entregue por Carlos Santos Silva a Sócrates era originariamente do antigo governante e teve origem em atos de corrupção que envolveram o Grupo Lena e o Grupo Espírito Santo.
Sócrates, segundo a mesma fonte, disse ao juiz que o dinheiro que recebeu eram empréstimos do seu amigo a quem já está a pagar.
O facto de receber dinheiro em numerário, segundo Sócrates, foi uma sugestão de Carlos Santos Silva.
Contudo, explicou ao juiz, a intenção não era ocultar o dinheiro, mas apenas não tornar público que fazia empréstimos para manter o seu modo de vida, após deixar o Governo, em 2011.
O juiz Ivo Rosa já interrogou o antigo primeiro-ministro mais de 20 horas e, segundo uma fonte, tem feito muitas perguntas, tendo a maior parte das vezes obtido como resposta que não sabe, que não está envolvido ou que desconhece o assunto sobre o qual está a ser inquirido.
Sócrates, que esteve preso preventivamente e em prisão domiciliária, está acusado de 31 crimes económico-financeiros. O antigo líder socialista foi acusado da alegada prática de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 crimes de branqueamento de capitais, nove crimes de falsificação de documento e três crimes de fraude fiscal qualificada, no âmbito da Operação Marquês.
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