Sábado – Pense por si

PJ vigiou às escondidas dos juízes principal suspeito do roubo de Tancos

António José Vilela , Nuno Tiago Pinto 05 de dezembro de 2019 às 07:00

A Polícia Judiciária vigiou durante 14 meses o principal suspeito de Tancos numa operação secreta que foi até escondida dos juízes responsáveis pelo processo.

Para evitar a ação do juiz de instrução Ivo Rosa no caso das armas furtadas em Tancos, considerada um obstáculo pela Polícia Judiciária (PJ) e pelo Ministério Público (MP), a Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo da PJ, liderada então pelo atual diretor da Judiciária, Luís Neves, e o Departamento Central de Investigação e Ação Penal montaram e mantiveram ativa uma polémica "operação encoberta preventiva" que, durante mais de um ano, visou o principal suspeito de ser o mandante do assalto aos paióis de Tancos – João Paulino.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.