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No interior da Altice Labs: de Aveiro para milhões de pessoas

Ana Catarina André 23 de julho de 2017 às 08:00

Salas sem eco, bocas artificiais e câmaras com temperaturas de 20 graus negativos. Destes laboratórios saem inovações tecnológicas para 32 países

Ainda antes de entrar nas salas onde se desenvolve uma nova geração de fibra óptica ou de conhecer novas plataformas de comunicação entre telemóveis e telefones fixos, aparece o primeiro sinal de inovação: um torniquete de acesso ao edifício. O dispositivo seria comum, não fosse controlado por um sistema de gestão integrado que apaga luzes e desactiva o ar condicionado de salas vazias, bloqueia o acesso a áreas restritas e emite um alarme sempre que alguém tenta usar um cartão para entrar no prédio, sem que haja registo de que tenha saído. "Procurámos várias soluções no mercado, mas nenhuma correspondia às nossas necessidades. Por isso, criámos o nosso próprio software", explica Alcino Lavrador, director-geral da Altice Labs, a sede de inovação do grupo francês de telecomunicações, que em 2015 comprou a PT. "Encontramos as nossas soluções, sempre que há necessidade."

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