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Misericórdias: Cuidados continuados em risco de não pagarem salários

Sara Capelo
Sara Capelo 19 de outubro de 2020 às 07:00

As remunerações cresceram, os financiamentos não. Manuel Lemos diz que 130 misericórdias estão já em risco quanto a pagamentos.

Um aumento dos salários mínimos (cerca de 17% nos últimos anos) sem volume igual no aumento das comparticipações do estado (ficou-se apenas nos 0,03%), está a deixar os provedores das misericórdias às voltas com as contas, a preverem prejuízos e sem a possibilidade de pagarem salários a quem trabalha nas Unidades de Cuidados Continuados.

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