Começou como trabalhador-estudante e acumulou duas décadas de experiência nos circuitos das Finanças, do poder em Belém e da política partidária. Foi apadrinhado por Catroga e Cavaco e fez carreira académica nas faculdades da elite da esquerda. Terá uma relação potencialmente difícil com o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, que tem criticado duramente. Cabe-lhe conciliar as promessas da AD com o seu objetivo de ter contas equilibradas.
Joaquim Miranda Sarmento tinha 19 anos quando decidiu concorrer pela primeira vez a um lugar no Estado. Uma prima mais velha que trabalhava no Fisco no Porto, quase uma segunda mãe do jovem Joaquim, enviara ao seu pai o edital de um concurso para mil vagas na Direção Geral dos Impostos, que exigia apenas o 12º ano. Miranda Sarmento estava a terminar o primeiro ano de gestão no ISEG – onde foi colega de ano de Pedro Nuno Santos – e a possibilidade de ganhar um bom salário atraiu-o. Sabia que competia com 90 mil candidatos, quase todos licenciados, e achou que não entrava, mas ficou entre os primeiros 500 classificados e entrou. Vinte e sete anos mais tarde entrará de novo na esfera das finanças, mas pelo topo: será o 26º ministro das Finanças desde 1976 e uma figura-chave no governo da AD liderado por Luís Montenegro.
Miranda Sarmento: de jovem de 20 anos no Fisco a novo ministro das Finanças
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