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Marinha: como são as operações de combate à droga e resgate

Sara Capelo
Sara Capelo 27 de janeiro de 2018 às 08:00

Chamam-lhe Oversee, o programa que tudo vê: por dia, acompanha mil navios da marinha mercante na costa nacional - e é capaz de lhes reconstituir as rotas

Numa sala escura, de persianas corridas, na Base Naval do Alfeite, a Marinha portuguesa controla 5,8 milhões de km2. É ali que funciona o centro de coordenação de busca e salvamento marítimo de Lisboa (conhecido pela sigla inglesa, MRCC), onde cinco militares e um agente da Polícia Marítima analisam em permanência o mar. É a partir dali que um paquete consegue comunicar com os serviços de emergência em terra (do INEM) e é dali que se activa uma evacuação, caso seja necessária; ou que se comunica com os submarinos em missão e se dá apoio aos navios portugueses quando estes estão envolvidos em missões de recolha de emigrantes. E é ali também que, através do COMAR (Centro de Operações Marítimas), acompanham acções de combate ao tráfico de droga, lideradas pela Polícia Judiciária (PJ) com o apoio da Marinha e da Força Aérea.

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