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José Luís Carneiro e o processo de pacificação do PS

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 15 de julho de 2025 às 23:00

O novo secretário-geral convidou para a sua direção os ex-ministros Cordeiro, Medina e Vieira da Silva. Rejeitaram, mas vão ser integrados de outras formas. Eis a estratégia interna.

As mensagens de WhatsApp foram circulando. Desde as eleições legislativas, que colocaram o PS em terceira força política em número de mandatos no parlamento, e a consequente demissão de Pedro Nuno Santos de secretário-geral, pairava no ar (e nestes grupos de mensagens) uma dúvida: quem ficaria na próxima direção socialista? À medida que uns iam demonstrando em privado a sua indisponibilidade, uns contavam a outros, que relatavam aqui e acolá, que deram lugar a rumores como um telefone estragado. Uma coisa é certa: José Luís Carneiro foi eleito secretário-geral do PS a 28 de junho e começou a fazer contactos – uns da sua confiança, outros de outras sensibilidades, ora transitando-os para a atual direção, ora colocando-os noutras responsabilidades internas, na tentativa de incluir carneiristas, pedronunistas, costistas, entre outros istas.

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