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"Há uma estratégia de favorecimento do sector privado"

Sara Capelo
Sara Capelo 08 de janeiro de 2015 às 00:00

O bastonário dos Médicos aponta o dedo a um executivo "ultraliberal" onde existem ligações que prejudicam o Serviço Nacional de Saúde

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) diz que a classe está desmotivada com as baixas remunerações (8 euros líquidos à hora) e que muitos preferiram emigrar ou pedir a reforma antecipada. As reformas são, aliás, um dos motivos para a falta de médicos de família. Segundo os seus números, 1.400 clínicos aposentaram-se nos últimos cinco anos. 

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.