A população tem apenas dois números de telefone, o geral da GNR e o SOS Trânsito, para saber em tempo real quais as estradas cortadas e caminhos alternativos para fugir aos incêndios.
A população tem apenas dois números de telefone, o geral da GNR e o SOS Trânsito, para saber em tempo real quais as estradas cortadas e caminhos alternativos para fugir aos incêndios, revelou à Lusa a GNR.
Domingo é já considerado o pior dia do ano com mais de 500 incêndios que provocaram pelo menos 27 mortos e 51 feridos, segundo um balanço feito hoje de manhã pela Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC).
Questionado pela Lusa sobre se há alguma plataformaonlineque disponibilize dados actualizados sobre a situação das estradas cortadas, o capitão Bruno Ribeiro, do gabinete de imprensa da GNR, afirmou que "é impossível teronlinee em tempo real a situação das estradas, porque a situação é muito variável".
Segundo o capitão da GNR, houve momentos, ao longo do dia de domingo, em que a GNR tinha "listagens de Excel com 35 estradas cortadas e outros momentos em que havia mais de 60 estradas cortadas", desde autoestradas, a estradas nacionais ou caminhos locais.
"Neste momento, têm de ligar para o número geral da GNR (213217000) ou para o SOS Trânsito (808201855)", admitiu Bruno Ribeiro, sublinhando que a maioria das chamadas recebidas foi feita por jornalistas e que "a população utiliza a informação disponibilizada pelos órgãos de comunicação social".
A Lusa contactou uma família que está em São Pedro do Sul, distrito de Viseu, uma das zonas mais afectadas pelos incêndios, que contou que tem usado o Google Maps para perceber quais a situação das estradas.
"Viemos passar o fim de semana e ainda não regressámos a Coimbra porque não conseguimos perceber se as estradas estão cortadas ou não. As notícias que lemos não têm informação específica sobre a zona onde estamos e não temos a certeza se estarão actualizadas", contou à Lusa Luis Quinteiro.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo provocaram pelo menos 27 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.
GNR só tem dois telefones para informar sobre estradas cortadas
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.