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Estado. A grande jubilação nos serviços públicos

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 28 de janeiro de 2023 às 10:00

Há várias áreas do Estado que nos próximos anos vão perder 40% a 50% dos funcionários para a reforma. Ruturas em serviços essenciais já são visíveis.

Quando Maria Henriqueta Silva entrou para o Centro de Saúde de Perafita, há 38 anos, aquela zona periférica do Porto ainda era rural. “Agora é semiurbana: há cada vez menos pessoas ligadas à agricultura e mais nos serviços e a viajarem para trabalhar na cidade”, descreve a médica de família. Ao longo de quase quatro décadas não viu só esta mudança – acompanhou várias gerações, seguiu grávidas e depois os filhos, orientou doentes para outras especialidades do SNS quando foi preciso. “Um médico de família tem a possibilidade de conhecer as pessoas e de as enquadrar num contexto individual, profissional e familiar”, explica. Maria Henriqueta tem 65 anos e vai reformar-se no próximo mês de dezembro após 41 anos de carreira – a sua será uma das centenas de saídas de médicos de família por reforma este ano, uma tendência que está em níveis-recorde.

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