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Destroços de navio que afundou há quase um século "fecham" praia em Torres Vedras

23 de julho de 2019 às 15:28
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Em fevereiro de 1929, um navio com bandeira norueguesa desviou-se da rota que seguia e veio a encalhar e afundar no mar junto à praia, sem provocar quaisquer vítimas entre a tripulação.

A praia do Navio, em Santa Cruz, no concelho deTorres Vedras, está interdita a banhos e a desportos náuticos pelo aparecimento de destroços de um navio que aí afundou há quase um século, alertou hoje a câmara municipal.

"Está interdita, por questões de segurança, a prática de banhos e de desportos náuticos na zona da Praia do Navio, onde se deu o afloramento de destroços do navio afundado no local", refere a autarquia em comunicado.

A zona de perigo está assinalada no areal com placas e no mar com duas boias de sinalização.

Os infratores incorrem em coimas, que poderão ir dos 30 aos 100 euros, podendo o montante atingir os 300 euros, no caso de entidades.

Em março, a Capitania do Porto dePenichetinha alertado para a existência de uma zona de perigo no mar entre as praias da Foz do Rio Sizandro e Azul, neste concelho, devido aos mesmos destroços.

Na altura, a autoridade marítima definiu como "zona de perigo" um raio de 100 metros, compreendendo "toda a zona de rebentação adjacente ao navio afundado", interditando-a a banhos e desportos náuticos.

Em fevereiro de 1929, um navio com bandeira norueguesa desviou-se da rota que seguia e veio a encalhar e afundar aí no mar junto à praia, sem provocar quaisquer vítimas entre a tripulação.

Devido ao acidente, a praia veio a designar-se praia do Navio.

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