A defesa de José Sócrates pretende apontar falhas processuais diversas na investigação ao ex-primeiro-ministro. Um dos argumentos que o recurso da prisão preventiva a apresentar pelo advogado João Araújo, indica o Diário de Notícias, é o de que as escutas dos últimos seis meses deverão ser consideradas nulas. Para a defesa, as escutas não poderiam ter sido feitas sem que Sócrates tivesse sido constituído arguido, o que só aconteceu após a sua detenção, a 22 de Novembro. Resta ver se o Tribunal da Relação de Lisboa aceita esse argumento. O advogado começou por anunciar a entrega do recurso para hoje, dia 15,às 16h00, mas enviou entretanto um comunicado às redacções a adiar, sem nova data, a sua apresentação. Quer consultar primeiro o ex-primeiro-ministro sobre o assunto.

Defesa quer anular escutas

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