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Death Clean: da limpeza de cenários de crime até à desinfeção da covid-19

Ricardo Santos
Ricardo Santos 26 de julho de 2021 às 18:00

Empresa foi criada em 2008 depois de Pedro Badoni ter visto um filme sobre limpezas de cenas de crime. É a primeira certificada em Portugal para desinfeção de locais em risco biológico. Homicídios, suicídios ou decomposições, eles tratam de tudo. E com a covid-19 o telefone não parou de tocar.

Pedro Badoni é o fundador da Death Clean, apresentada como "a primeira e única empresa europeia responsável e legalmente acreditada para a intervenção em locais contaminados de Risco Biológico". O projeto nasceu em 2008 e, quando surgiu a covid-19, não tiveram mãos a medir: "Num momento inicial posso dizer que emails por dia eram mais de 100 e chamadas umas 60. Por dia. A nossa média de trabalho efetivo se calhar ronda as cinco por dia. Foi um boom muito grande e não tínhamos capacidade de dar resposta a toda a gente no momento. Fomos fazendo aquilo que conseguíamos, até porque o nosso trabalho é limpeza e desinfeção, não é chegar lá e pulverizar produto. Isso é errado. Não fazemos uma desinfeção numa hora, desinfetar uma casa pode levar um dia. E temos o nosso know how, o nosso estatuto. A covid para nós é um serviço dentro de muitos outros. Muitas empresas só faziam aquilo, nós não."

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