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De autarcas a um Presidente: as famílias judias que deram políticos

Sara Capelo
Sara Capelo 19 de julho de 2020 às 22:10

Alguns vieram do Norte de África e fixaram-se nos Açores e no Alentejo. Outros fugiram à perseguição da Alemanha nazi e acabaram por ficar em Lisboa.

Não foi assim há tantos anos que Raquel Abecassis reviu, "lá por casa", uma longa lista de outros Abecasis, só "com um esse" como ela. Nos anos 80, o pai, Nuno Krus Abecasis, era presidente da câmara de Lisboa e fez uma visita a Israel. Numa entrevista na rádio, falou sobre a sua origem judaica e confessou um desejo: gostaria de conhecer os familiares com o mesmo nome que viviam no país. Veio de lá com "uma lista infinda", recorda a filha que também faria uma breve passagem pela política. 

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.