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Covid-19: BE admite estado de emergência mas avisa que rejeita suspender democracia

"Não podemos tolerar quem se aproveita da crise. Para agir, precisa de instrumentos. Para isso - e só para isso - deve servir o Estado de Emergência", disse Catarina Martins.

A coordenadora do BE, Catarina Martins, admitiu, esta quarta-feira, oestado de emergênciadevido ao novo coronavírus, avisando que este instrumento "excecional e transitório" não pode "servir para suspender a democracia nem direitos essenciais".

"Não podemos tolerar quem se aproveita da crise. Para agir, precisa de instrumentos. Para isso - e só para isso - deve servir o Estado de Emergência", disse a coordenadora do BE, Catarina Martins, no debate que decorre hoje no parlamento do pedido de autorização da declaração do estado de emergência

Catarina Martins foi perentória: "pela parte do Bloco de Esquerda, admitimos este instrumento, considerado necessário pelo Presidente da República e a que o governo é favorável, conscientes das dificuldades que enfrentamos".

A líder do BE garantiu ainda que no prazo de duas semanas vão "avaliar os termos da sua aplicação".

"O estado de emergência - excecional e transitório - não deve servir para suspender a democracia nem direitos essenciais", avisou.

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