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"Nós temos, fora blocos operatórios de urgência, fora unidades de queimados, 1.142 ventiladores para adultos", mas muitos estão a ser usados para tratar outros pacientes.
O primeiro-ministro, António Costa, adiantou na segunda-feira que Portugal ainda não teve "nenhuma carência" de ventiladores e que conta atualmente com "1.142" equipamentos, mas ressalvou que "não estão todos disponíveis" para a pandemia de Covid-19 porque há outras necessidades.
"Nós temos, fora blocos operatórios de urgência, fora unidades de queimados, 1.142 ventiladores para adultos. Claro que não estão todos disponíveis porque há muitas pessoas que estão internadas e que estão a ser ventiladas, ou que foram operadas, ou porque estão com uma pneumonia normal", disse António Costa, em entrevista à SIC, no Jornal da Noite.
O primeiro-ministro garantiu que Portugal não tem "nenhuma carência de ventiladores", mas justificou que está a ser feito um reforço "na previsão do pior dos cenários", e porque se vive "uma situação anormal".
Na entrevista, o primeiro-ministro disse também que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem "dois milhões de máscaras de reserva estratégica", para responder às necessidades, e indicou que o Estado está a "adquirir quer máscaras, quer material de desinfeção, quer ventiladores, e a fazer a gestão destes recursos".
"Temos procurado estar a ir reforçando as capacidades que temos para prever o pior que ainda possa vir a seguir", defendeu.
Costa referiu que "o que está previsto neste momento no estudo epidemiológico é que o pico desta pandemia em Portugal continue a crescer até finais de abril", e que "só então aí entrará numa função descendente e que nunca terminará antes do final de maio".
"Por isso é que estamos a falar de vários meses, nós temos de reforçar os recursos para o caso de haver um aumento anormal para além daquilo que está previsto", reforçou.
No sábado, a ministra da Saúde, Marta Temido, referiu que estava a ser feito um levantamento do número de ventiladores existentes nos hospitais públicos e privados e explicou que, com o adiamento de algumas cirurgias, existem equipamentos que ficarão livres.
Portugal registou, até segunda-feira, uma morte e 331 pessoas infetadas.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram.
Há 331 pessoas infetadas até hoje, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Dos casos confirmados, 192 estão a recuperar em casa e 139 estão internados, 18 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou uma reunião do Conselho de Estado para quarta-feira, para discutir a eventual decisão de decretar o estado de emergência.
Portugal está em estado de alerta desde sexta-feira, e o Governo colocou os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.
Coronavírus: ventiladores portugueses "não estão todos disponíveis"
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