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Chega e Moedas dão as mãos na Câmara de Lisboa

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 16 de dezembro de 2025 às 23:00

Mascarenhas vai dar uma “saída para a direita”, mas quer meter o pé na Gebalis e já entrou nos Serviços Sociais

Novo mandato em Lisboa, nova dinâmica. Com a votação do orçamento à vista e discussão camarária marcada para dia 17 dezembro, Carlos Moedas tenta alinhar-se com as restantes forças políticas. Sem maioria, desenha-se um novo caminho: virar à direita. “Temos duas hipóteses: ou empurramos Moedas para os braços do PS – e Lisboa continua a ser governada ao lado da esquerda, com tudo o que implica –, ou de alguma forma damos-lhe uma saída para a direita. Prefiro ter a possibilidade de negociar com a autarquia e dar essa saída à direita que Carlos Moedas precisa”, frisou à SÁBADO o vereador Bruno Mascarenhas, do Chega.

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Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.