NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Mais de 50 entidades, entre produtores, supermercados, ou universidades assinaram hoje um pacto para que até 2050 o plástico deixe de ser um resíduo e seja reaproveitado.
Mais de 50 entidades, entre produtores, supermercados, ou universidades assinaram hoje um pacto para que até 2050 o plástico deixe de ser um resíduo e seja reaproveitado.
O Pacto Português para os Plásticos coloca o país numa comunidade que junta já outros cinco países e tem como objetivo atingir 100% de plástico reciclável nas embalagens até 2025, ano em que também 70% das embalagens de plástico são efetivamente recicladas, e em que as novas embalagens têm pelo menos 30% de plástico reciclado.
O objetivo, como disse à Lusa Aires Pereira, presidente da Smart Waste, associação do setor dos resíduos que em conjunto com a fundação Ellen MacArthur lançou a iniciativa, é aumentar a circularidade dos plásticos. "Temos uma economia do plástico em que produzimos, utilizamos e deitamos fora, e pretendemos fazer a circularidade disto".
Na apresentação do projeto, hoje lançado em Lisboa, Aires Pereira admitiu à Lusa que as metas são "muito ambiciosas" mas que são possíveis de alcançar, com a colaboração de universidades, empresas e organizações, desde organizações não governamentais a entidades oficiais.
Aires Pereira lembrou que desde os anos 1960 foram produzidas mais de 8.300 milhões de toneladas de plástico, 360 milhões só em 2018, mas salientou depois que o objetivo do Pacto não é "declarar guerra" ao plástico, mas sim garantir que o material fique fora das praias, dos campos e dos oceanos.
O ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, presente na apresentação oficial do Pacto, salientou que os compromissos da iniciativa vão além da lei atual e disse esperar que "comece aqui uma revolução na indústria do plástico", com menos consumo e com uma utilização mais eficiente.
E essa revolução, acrescentou, tem também de partir de cada cidadão, que deve, por exemplo, habituar-se a levar a sua própria embalagem quando vai comprar refeições feitas.
Entre as entidades que assinaram hoje o Pacto estão 25 empresas, incluindo alguns dos principais retalhistas, marcas de alimentos, bebidas e outros produtos, indústria transformadora e, recicladores, operadores de gestão de resíduos.
"Em conjunto, os membros do Pacto Português para os Plásticos representam grande parte das embalagens em plástico dos produtos vendidos nos supermercados nacionais", dizem os responsáveis pela iniciativa, lembrando que a estes se juntam ainda mais 30 entidades, tais como universidades, organizações sem fins lucrativos, associações empresariais e três Ministérios: Ambiente e Ação Climática, Economia e da Transição Digital, e Mar.
Em conjunto, até final do ano vão definir uma lista de plásticos de uso único que podem acabar e promover atividades de sensibilização e educação, com uma campanha de sensibilização para os cidadãos já no próximo verão.
Assinaram hoje o Pacto, como membros fundadores, entidades como as empresas Coca Cola, Delta, Nestlé, Sonae, Jerónimo Martins, Lidl ou Colgate, além de outas como a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).
A Nestlé Portugal, em comunicado, disse orgulhar-se de juntar ao esforço nacional o trabalho que tem vindo a desenvolver para cumprir o seu próprio objetivo, de ter 100% das suas embalagens recicláveis ou reutilizáveis até 2025.
Assinaram também o pacto outras entidades como a Associação Eletrão, universidades, associações ambientais e autarquias.
Assinado em Lisboa pacto para que plástico deixe de ser resíduo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.