A Assembleia Municipal de Matosinhos sugeriu à câmara tornar uma ou parte de uma praia do concelho 'pet friendly', através da aprovação de uma recomendação do PAN
A Assembleia Municipal de Matosinhos sugeriu à câmara tornar uma ou parte de uma praia do concelho 'pet friendly' (amiga dos animais), através da aprovação de uma recomendação do PAN -- Pessoas-Animais-Natureza, adiantou hoje este partido.
Em comunicado, o PAN referiu que possibilitar que as pessoas fossem a uma das praias do concelho, no distrito do Porto, acompanhadas do seu animal doméstico implicaria a criação de regras e condições para o seu funcionamento.
Esta recomendação foi aprovada em sessão extraordinária deste órgão deliberativo, na segunda-feira, com os votos contra do PSD e de dois deputados do Grupo António Parada, Sim, sublinhou.
O PAN lembrou que a sociedade se preocupa cada vez mais com o bem-estar animal, com 56% dos lares portugueses a terem, pelo menos, um.
"Há a necessidade crescente de criação de espaços próprios para recreio, atividades e interação entre animais e suas famílias que contribuem não só para o bem-estar dos animais, mas também das respetivas famílias", disse Albano Lemos Pires, deputado do PAN, citado na nota.
Em Matosinhos já se iniciou uma rede de parques caninos, lembrou, acrescentando que falta agora contemplar essa oferta com uma praia 'pet friendly', seguindo o bom exemplo de Oeiras, distrito de Lisboa, que inaugurou a sua no último fim de semana.
Uma praia 'pet friendly' permite a permanência de pessoas acompanhadas por animais domésticos com as devidas regras e condições de higiene, como sinalética, área limitada do espaço para a permanência de pessoas acompanhadas por animais de companhia, bebedouros e dispensadores de sacos para dejetos caninos.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.
Não podemos ficar reféns do discurso, hoje crescente, segundo o qual quem se diz vítima merece mais crédito do que aquele que é suspeito.
Os problemas do sistema educativo português são conhecidos, inclusive por leigos. Não há como não saber. Basta ser pai ou mãe, aluno ou ex-aluno.
