Especialista nega as acusações. São várias as pacientes que dizem ter sido torturadas e agredidas durante os procedimentos médicos levados a cabo por João Espírito Santo.
É o mais mediático dentista da televisão portuguesa. João Espírito Santo construiu nome e fortuna ao lado de celebridades e caras bem conhecidas e ganhou nome e credibilidade prometendo devolver o sorriso a pessoas que financeiramente não conseguem tratar dos dentes.
O médico é agora acusado por várias pacientes de as ter torturado com cirurgias a sangue frio, de as vendar, imobilizar e, em muitos casos, arrancar todos os dentes quando supostamente não seria necessário. Só nos últimos três anos deram entrada na Ordem dos Médicos Dentistas 17 queixas contra o médico.
Entre as vítimas encontram-se emigrantes Portugueses que se deslocavam propositadamente à Clínica de João Espírito Santo no Porto, e que agora tiveram coragem para denunciar o que sofreram. Com medo de que todos estes casos chegassem a público, o dentista tem pago alguns milhares de euros a pacientes que não aceitaram os danos que lhes foram causados. São acordos confidenciais a que o Investigação SÁBADO teve acesso, em que o médico exige como contrapartida que os queixosos fiquem em silêncio e que não apresentem queixa à Ordem dos Médicos Dentistas.
Várias pacientes confirmaram ao Investigação SÁBADO que o médico chegou a pedir dinheiro vivo para o pagamento das cirurgias. João Espírito Santo recusou-se sempre a dar qualquer tipo de entrevista, mas num comunicado enviado por escrito, nega todas as acusações. Também a TVI se manteve até ao momento em silêncio.
A SÁBADO recebeu o seguinte Direito de Resposta de João Espírito Santo.
Em suma, essas pessoas não amam verdadeiramente os seus filhos.
Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
