Sábado – Pense por si

“A morte deixa marcas, mas sobrevivemos”

Susana Lúcio
Susana Lúcio 22 de junho de 2017 às 07:00

José Eduardo Rebelo perdeu de uma vez só a mulher e as filhas e criou uma associação que presta apoio a pessoas enlutadas. O professor universitário tem uma ideia do que os familiares das vítimas do incêndio Pedrogão Grande estão a sentir

Há 20 anos, José Eduardo Rebelo perdeu a mulher e as duas filhas num acidente de viação e só superou a tragédia pessoal ao tentar compreender o que sentia. Pelo caminho criou uma associação – Apelo – que presta apoio a pessoas enlutadas e um centro de formação de conselheiros de luto – Espaço do Luto. Perante a tragédia do incêndio de Pedrogão Grande apelou para que o apoio aos familiares das vítimas se prolongue por, pelo menos, um ano. Considera mesmo que o luto é uma questão de saúde pública, já que a capacidade de gerir a morte de familiares prolonga-se para além do licença de nojo.

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