Relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária revela que multas por falta de inspeção periódica obrigatória aumentaram 90% nos cinco primeiros meses do ano, enquanto as infrações por uso do telemóvel ao volante subiram mais de 30%.
As multas por falta de inspeção periódica obrigatória aumentaram 90% nos cinco primeiros meses do ano face ao mesmo período de 2020, tendo também subido em mais de 30% as infrações por uso do telemóvel ao volante.
Ricardo Ponte/Cofina
O relatório da sinistralidade a 24 horas, fiscalização e contraordenações de maio de 2021, hoje divulgado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), avança que se registaram igualmente aumentos nas infrações por falta de cadeirinhas para crianças (41,3%), não uso de cinto de segurança (38,7) e por ausência de seguro (9,4%).
O relatório precisa que, entre janeiro e maio, as forças de segurança detetaram 27.459 veículos sem a inspeção periódica obrigatória, contra os 14.394 detetados no mesmo período de 2020, e 12.167 condutores a falar ao telemóvel (9.284 em 2020), além de terem registado 8.942 infrações por falta do cinto de segurança (6.448 em 2020).
A ANSR indica também que, nos primeiros cinco meses do ano, foram detetadas 8.012 infrações por falta de seguro (7.326 em 2020) e 945 sem sistemas de retenção (669 em 2020).
Apesar de terem sido estas as multas de trânsito com aumentos, 56,8% do número total de infrações registadas entre janeiro e maio de 2021 corresponderam a excesso de velocidade, embora tenham descido 27,3% em relação aos mesmos meses do ano passado, segundo o mesmo documento.
A ANSR avança que, até maio, foram detetadas 453,6 mil infrações, o que representa uma diminuição de 16,4% face ao período homólogo do ano anterior.
O relatório dá conta que 6,1% das infrações detetadas se deveram à ausência de inspeção periódica obrigatória, enquanto o uso do telemóvel ao volante e a não utilização do cinto de segurança atingiram pesos de 2,7% e 2,0%, respetivamente, no total.
O mesmo documento refere igualmente que, entre janeiro e maio, foram submetidos ao teste de pesquisa de álcool 604,9 mil condutores, representando um aumento de 24,2% comparativamente a 2020, embora o número de infrações tenha diminuído cerca de 26%.
A ANSR revela ainda que a criminalidade rodoviária, medida em número total de detenções, aumentou 23,1% nos cinco primeiros meses do ano em comparação com o mesmo período de 2020, atingindo 9,6 mil condutores, sendo mais de metade das detenções (51,5%) por falta de habilitação legal para conduzir, que se traduz num aumento de 71,9% face a janeiro e maio de 2020.
Por sua vez, a taxa de condutores detidos por condução sob o efeito do álcool diminuiu 20,3%.
De acordo com o relatório, entre janeiro e maio foram fiscalizados 45,2 milhões de veículos, tendo-se verificado uma diminuição de 3,3% em relação ao mesmo período de 2020.
Os dados são o resultado das operações de fiscalização efetuadas pela GNR, PSP e Polícia Municipal de Lisboa (PML), bem como os dados referentes à fiscalização realizada através do sistema de radares fixos de âmbito nacional (SINCRO) da ANSR.
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