Sábado – Pense por si

Montepio envolvido em suspeita de burla

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima 04 de novembro de 2017 às 12:00

O tribunal de Viseu vai decidir a 26 de Setembro se leva a julgamento 14 arguidos por suspeitas de burla qualificada num caso que envolve milhões e gestores bancários.

Imagine que, um dia destes, vende um terreno: faz escritura, recebe um cheque de uma empresa da qual também é sócio. Só que o cheque não tem provisão. Como confia nos sócios e no banco que financiou a operação, não faz caso disso e decide aguardar. Ao mesmo tempo, o banco foi comprado por outro e a sociedade que adquiriu os terrenos avança com a dação dos mesmos para pagar o financiamento obtido. No final fica sem dinheiro e sem terrenos. Este é, em resumo, o esqueleto de um processo-crime que, a 26 de Setembro, conhecerá o desfecho no tribunal de Viseu: devem ou não os arguidos, entre os quais Tomás Correia, presidente da Associação Mutualista Montepio, e Carlos Martins, do Grupo Martifer, ser julgados por crimes de burla qualificada?

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