Vieira na prisão? Memes na Internet
No dia da detenção do presidente do Benfica, dezenas de piadas foram feitas. Algumas sobre a estadia de Vieira, outros com trocadilhos sobre o "Rei dos Frangos" e até piadas com Costa e Medina.
O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, foi detido esta quarta-feira e passou a noite no Comando Metropolitano de Lisboa, em Moscavide. A Internet não perdeu tempo e lançou-se aos memessobre o presidente do Benfica.
Insónias em Carvão, o curador da "memearia do Bairro" e benfiquista assumidamente anti-Vieira começou a produção de memeslogo pela manhã quando foram anunciadas as buscas, recuperando um gifjá clássico e usado nas várias circunstâncias em que o Benfica e o Estádio da Luz foram alvos de buscas.
E, apesar de estar de férias (também isso serviu para um meme), tal não o impediu de ter criado imagens em torno do que se passava com o presidente do SLB.
Mas não só sobre Vieira versaram os memesde Insónias em Carvão. Também se verificou uma singela homenagem ao juiz de instrução Carlos "Salgueiro Maia" Alexandre, que liderou as buscas.
Por entre piadas relacionadas com séries como Prison Break, um clássico foram os memescom imagens eGIFs (vídeos curtos) de Vieira atrás de grades, como aquele que fez a utilizadora Pequena Alpaka.
Outra categoria de memesmuito utilizados foram aqueles que se aproveitaram da alcunha do empresário José António dos Santos , o "rei dos frangos", também detido esta terça-feira. Foi o caso do utilizador do Twitter Firetti.
Mas os "amigos" e apoiantes de Vieira foram também alvos de piadas.
Há até quem lembre que Vieira chegou a ter na sua comissão de honra aquando da reeleição o primeiro-ministro António Costa e o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, como o utilizador Salsaparrilha.
Luís Filipe Vieira foi detido no âmbito de uma investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros com prejuízos para o Estado. No comunicado do DCIAP, é indicado que os detidos são suspeitos de estarem envolvidos em "negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades".
Em causa estão "factos ocorridos, essencialmente, a partir de 2014 e até ao presente" e suscetíveis de serem "crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento".
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