Supremo mantém prisão domiciliária de Manuel Pinho
Antigo ministro está a cumprir medida de coação no âmbito do processo EDP. O Supremo Tribunal de Justiça recusou o pedido da habeas corpus interposto pela defesa de Pinho.
O Supremo Tribunal de Justiça rejeitou o pedido de Habeas Corpus de Manuel Pinho esta quarta-feira. O antigo Ministro da Economia pretendia deixar de estar em prisão domiciliária com pulseira eletrónica.
Esta medida de coação havia-lhe sido decretada no âmbito do processo EDP.
"A providência de habeas corpus tem uma natureza excepcional destinada a assegurar o direito à liberdade, mas não é um recurso. É um remédio para ultrapassar situações de prisão decretada a coberto de ilegalidade grosseira, e este remédio não pode ser utilizado para invocar deficiências processuais ou ilegalidades que tenham no recurso a sua sede própria de apreciação", lê-se na decisão a que o CM teve acesso.
Os juízes conselheiros concluem: "De tudo se conclui que o pedido apresentado por Manuel Pinho carece de base factual e legal que o suporte".
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