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Seguro defende que não pode faltar dinheiro para a proteção civil

Lusa 19 de julho de 2025 às 13:57

O candidato presidencial dedicou a manhã a contactar com os bombeiros voluntários de Castelo Branco e ao Comando Sub-Regional da Beira Baixa.

O candidato presidencial António José Seguro afirmou hoje que no país pode faltar dinheiro para muita coisa, mas não deve faltar para a proteção civil e bombeiros, porque a vida das pessoas é o bem mais essencial.

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"As novas tecnologias estão sempre a evoluir. Não podemos tratar a proteção civil e o combate aos incêndios com tecnologias de há cinco ou 10 ou 15 anos. Temos que estar em permanente evolução e isso não está a acontecer. Deixo aqui um apelo às autoridades e ao governo para que olhe para a ação dos bombeiros e proteção civil e esta tem que ser prioritária", defendeu António José Seguro, no final de uma vista aos bombeiros voluntários de Castelo Branco e ao Comando Sub-Regional da Beira Baixa.

O candidato presidencial dedicou a manhã a contactar com as pessoas que têm responsabilidade de proteger pessoas e bens, num território que é bastante fustigado por incêndios de natureza florestal, a Beira Baixa.

Em declarações aos jornalistas, Seguro deixou uma palavra de gratidão para as mulheres e homens que nas corporações de bombeiros e na proteção civil protegem a vida dos cidadãos, "muitas vezes em condições muito difíceis".

"É certo que o país evoluiu muito em meios. Mas, ainda há muito para evoluir, sobretudo quando tanta gente fala de inteligência artificial e novas tecnologias. Quando somos confrontados com os meios que existem, nós não compreendemos porque é que não se investe ainda mais para permitir que a deteção, prevenção e o combate imediato aos incêndios possa ser feito com maior eficiência", sustentou.

"A vida das pessoas é o bem mais essencial e no país pode faltar dinheiro para muitas coisas. Não deve faltar dinheiro para a proteção civil, para o combate aos incêndios, para os nossos bombeiros", defendeu Seguro.

O candidato presidencial deixou ainda um apelo para que haja coerência administrativa com todas as autoridades que atuam numa região.

"Por vezes, com pouco dinheiro conseguem-se colocar meios com maior eficiência e depois, com as novas tecnologias permitem maior capacidade de deteção, sobretudo em meio rural e maior informação para quem esta no teatro de operações".

Questionado sobre as dívidas aos bombeiros, António José Seguro sublinhou que o Estado deve ser uma pessoa de bem e cumprir a sua palavra.

"As pessoas de bem cumprem com a sua palavra é aquilo que tenho que dizer. Agora, eu percebo que possa não haver dinheiro para tudo. Mas, se o Estado não pode assumir compromissos que não pode cumprir, não pode passar para os bombeiros essa responsabilidade. Tem que a assumir", disse.

Segundo Seguro, quando não há recursos para tudo tem que haver prioridades.

"A minha pergunta é esta: A proteção da saúde e da vida dos portugueses é ou não uma prioridade? É. Então aí não pode faltar dinheiro".

Já sobre o anúncio do bónus para os pensionistas e reformados, Seguro disse que como candidato presidencial deve deixar espaço para que os partidos e o governo se possam pronunciar sobre essas matérias.

"De qualquer forma gostaria que em Portugal houvesse mais medidas ordinárias do que extraordinárias. Porque os reformados e pensionistas ficariam mais felizes se soubessem com aquilo que contam do que aparecer uma contribuição extraordinária, uma ajuda. O momento em que acontece deixo isso aos partidos porque é a função deles e não a minha como candidato a Presidente da República", concluiu.

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