Segurança Social está a ultimar revisão do acolhimento familiar para crianças em risco
Os serviços estão a ultimar uma proposta de revisão do acolhimento familiar, a par das casas de acolhimento, resposta para crianças e jovens em perigo que o ministro Vieira da Silva admite que tem vantagens.
Os serviços da segurança social estão a ultimar uma proposta de revisão do acolhimento familiar, a par das casas de acolhimento, uma resposta para crianças e jovens em perigo que o ministro Vieira da Silva admite que tem vantagens.
O anúncio surgiu durante a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2019 na área da segurança social, no seguimento de uma pergunta do deputado do CDS-PP Filipe Anacoreta Correia sobre o acolhimento familiar, em que a secretária de Estado da Segurança Social anunciou que os serviços do Instituto da Segurança Social "estão a ultimar uma proposta" sobre esta resposta social.
Cláudia Joaquim disse que existem "algumas centenas de famílias e crianças em acolhimento familiar" e adiantou que se trata de uma resposta social que "custa 1,5 milhões de euros por ano com acordos de cooperação", que terá de ser analisada".
"É um trabalho que estamos a fazer, a par com as casas de acolhimento. São ambas medidas de acolhimento de colocação que devem ser vistas em conjunto", disse a secretária de Estado.
De acordo com a governante, os serviços da segurança social "estão a ultimar uma proposta" que será analisada e regulamentada assim que o Ministério receba a versão final, aprovada por todos os serviços da segurança social com competência na matéria.
Sublinhou, "que é importante ter presente que as famílias de acolhimento exigem um acompanhamento especial, mais permanente", feito "em função do que é o reforço de recursos humanos na área da segurança social".
O ministro Vieira da Silva disse concordar com o deputado Anacoreta Correia que o acolhimento familiar "é uma boa forma" de acolhimento de crianças e jovens em risco, admitindo que "talvez" não tenham sido desenvolvidas ao longo do tempo todas as condições "para fazer dela uma forma de integração, inserção e de acolhimento".
Para Vieira da Silva, esta é uma resposta social que "é muito exigente porque tem de ter muito rigor na sua concretização", mas que, face a outras respostas institucionais, "tem vantagens".
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