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Seguradora Fidelidade vende edifícios em Lisboa e no Porto

03 de janeiro de 2020 às 18:42

A seguradora maioritariamente detida pelo grupo chinês Fosun refere que estas vendas se inserem no seu objetivo de concentrar a operação num novo edifício-sede, a ser construído nos terrenos da antiga Feira Popular de Lisboa.

A seguradoraFidelidadedisse esta sexta-feira que vendeu edifícios atualmente ocupados pelos serviços centrais e subsidiárias, no Porto e em Lisboa, caso da sede da seguradora no Chiado, sem divulgar o comprador e o valor do negócio.

Segundo o comunicado hoje divulgado, os prédios vendidos são, em Lisboa, a sede da Fidelidade, no Calhariz (19.835 metros quadrados), Chiado, o Terminal K, em Santa Apolónia (6.630 metros quadrados), o edifício Marechal Saldanha (2.334 metros quadrados) e o edifício Malhoa 13, na Praça de Espanha (5.924 metros quadrados).

Já no Porto foi vendida a Galeria de Paris (12.882 metros quadrados).

A seguradora maioritariamente detida pelo grupo chinês Fosun (que a comprou à Caixa Geral de Depósitos em 2014) refere que estas vendas se inserem no seu objetivo de concentrar a operação num novo edifício-sede, a ser construído nos terrenos da antiga Feira Popular de Lisboa, em Entrecampos.

"Com esta operação a Fidelidade tem sobretudo em vista concentrar serviços dispersos por vários edifícios da cidade, permitindo consolidar a estratégia de afirmação da marca através de um novo edifício-sede aberto à comunidade, concebido em moldes inovadores quer em temos ambientais e arquitetónicos, quer em termos de funcionalidade e condições de trabalho", lê-se no comunicado hoje divulgado.

Até à conclusão da sua nova sede, a seguradora vai arrendar os edifícios vendidos, mantendo aí os serviços atuais.

Segundo o jornal 'online' Eco, a venda foi feita ao fundo de investimento norte-americano Cerebrus por 125 milhões de euros.

Em 2019, este fundo comprou uma carteira de ativos imobiliários ao Novo Banco, depois de já em 2018 ter comprado o Banque Espírito Santo et de la Vénétie (França) também ao Novo Banco.

O fundo Cerebrus foi um dos concorrentes à compra do Novo Banco, em 2015, e apresentou também uma proposta vinculativa pelo banco da CGD em Espanha, já em 2019, tendo em ambos sido vencido (pelo fundo Apollo e pelo grupo bancário Abanca, respetivamente).

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