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Rio garante não haver compromissos com ninguém para candidaturas às autárquicas

23 de dezembro de 2020 às 16:20

Presidente do PSD escusou-se a confirmar se o eurodeputado Paulo Rangel é uma hipótese para o Porto.

O presidente do PSD, Rui Rio, disse hoje que até ao próximo dia 01 janeiro o partido não terá compromisso com "rigorosamente ninguém" para encabeçar candidaturas nas autárquicas de 2021, escusando-se a confirmar se o eurodeputado Paulo Rangel é uma hipótese para o Porto.

"Não tenho compromisso com rigorosamente ninguém, até porque eu próprio defini que, até ao dia 01 de janeiro, é zero [não há candidatos]. Outra coisa é eu tomar café com alguém e perguntar o que é que esse alguém acha para o seu concelho. Isso pode acontecer, mas é uma coisa completamente informal, não tem a ver com uma estratégia completamente montada", esclareceu, em resposta aos jornalistas, à margem de um encontro com a Federação Nacional de Educação, no Porto.

Rio comentava uma notícia do Observador, divulgada na terça-feira, de que teria falado com o social-democrata Paulo Rangel sobre a hipótese de o eurodeputado avançar com uma candidatura à Câmara do Porto.

Segundo aquela publicação, ainda não há decisões tomadas, mas Rangel "sabe que terá lugar na corrida à Câmara do Porto se assim o quiser".

Hoje, Rio deixou claro que, tal como foi decidido pela Comissão Política Nacional do PSD, até ao dia 01 de janeiro "não há candidato a lado nenhum", nem mesmo "à freguesia mais pequena".

"Zero, zero. Isto tem de ter organização, tem de ter disciplina e tem de ter método. Até 01 de janeiro, zero. É zero do Porto, é zero de Lisboa, é zero de Vila Flor, é zero Miranda do Douro, é zero Vinhais, é zero Cuba do Alentejo, é zero tudo", insistiu.

Explicando que a escolha dos candidatos implica uma "parte burocrática" que envolve concelhias, distritais e a direção nacional, Rio admitiu que tem na sua cabeça "naturalmente" nomes para as câmaras do Porto, Lisboa ou Coimbra, o que apenas quer dizer que são possíveis candidatos.

"Terei na minha cabeça, mas não é quero A ou quero B ou quero C. Tenho na minha cabeça nomes possíveis para as câmaras mais relevantes politicamente", disse.

O líder do maior partido da oposição lembrou ainda que em janeiro há eleições presidenciais, pelo que este, entende, "não o melhor momento para andar a anunciar candidatos".

"Em janeiro temos a campanha eleitoral para as eleições presidenciais, não me parece que seja o melhor momento para andar a anunciar candidatos, porque há concelhos onde praticamente só há um candidato. Janeiro ainda não me parece a melhor altura", concluiu.

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