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Primeiro-ministro diz que revisão das aulas de Cidadania interessa à população portuguesa

Lusa 21 de outubro de 2024 às 13:34

Montenegro realçou que a intenção do Governo é "resolver os problemas das pessoas" e, para isso, "tentar trazer para a agenda da discussão pública aquilo que interessa à vida das pessoas". 

O primeiro-ministro considerou esta segunda-feira, 21, que a revisão dos conteúdos da disciplina de Educação para a Cidadania, anunciada no encerramento do 42.º Congresso do PSD, em Braga, faz parte da defesa "das bandeiras que interessam à população portuguesa". 

Em Ourém, no distrito de Santarém, onde inaugurou duas unidades de saúde e o edifício de uma junta de freguesia, Luís Montenegro afirmou que o Governo está "a defender as bandeiras que interessam à população portuguesa", recusando estar a ir atrás de uma reivindicação do Chega sobre o programa de Educação para a Cidadania.

"Cidadania, antes de mais, é serviço público e é o que estamos a fazer aqui hoje, com a inauguração destas duas unidades de saúde e também com um novo equipamento físico da Junta de Freguesia de Caxarias", disse o primeiro-ministro, que desvalorizou as reações críticas à intenção de alterar os conteúdos da disciplina. 

"O conceito de dimensão da crítica nem sempre tem uma correlação entre aquilo que se diz na esfera pública e aquilo que sente o povo português. Mas não estou muito preocupado com isso", acrescentou. 

Montenegro realçou que a intenção do Governo é "resolver os problemas das pessoas" e, para isso, "tentar trazer para a agenda da discussão pública aquilo que interessa à vida das pessoas". 

"O país constrói-se dia a dia com o esforço de muita gente e constrói-se com ambição, com projeto, com esperança e os poderes públicos têm de acompanhar esse ritmo: é isso que fazemos todos os dias, estar ao lado das pessoas, servir o interesse das pessoas", concluiu.

No encerramento do 42.º Congresso do PSD, realizado dia 20 de outubro em Braga, Luís Montenegro anunciou a intenção do Governo rever os programas do ensino básico e secundário, incluindo a disciplina de Educação para a Cidadania.

"Vamos reforçar o cultivo dos valores constitucionais e libertar esta disciplina das amarras a projetos ideológicos ou de fação", prometeu, naquela que foi a passagem mais aplaudida do seu discurso final.

Lusa
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