Presidente da Câmara de Sinta diz que área ardida não é significativa
"Ainda não está apurada a área ardida, mas dentro do concelho de Sintra a dimensão não é muito grande e não houve sequer árvores de corte que tivessem sido afectadas."
O presidente da Câmara de Sintra disse hoje que o incêndio que deflagrou no sábado, e que está em fase de rescaldo, desenvolveu-se numa zona de mato e de acácias, não sendo muito significativa a área ardida no concelho.
"Ainda não está apurada a área ardida, mas dentro do concelho de Sintra a dimensão não é muito grande e não houve sequer árvores de corte que tivessem sido afectadas. O Convento também não foi afectado nem a zona circundante", disse à agência Lusa Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra.
Na opinião do autarca, "tratou-se de um milagre, porque se o vento estivesse em sentido contrário e tivesse empurrado o fogo para terra, certamente que haveria uma grande desgraça em Sintra".
"Foi um momento difícil, mas houve uma grande coordenação e as coisas, apesar da tragédia, acabaram por não correr tão mal, ou seja, não houve pessoas feridas nem casas destruídas e a segurança das pessoas foi conseguida", destacou.
Segundo Basílio Horta, os bombeiros e várias máquinas e veículos mantêm-se no terreno para combater eventuais reacendimentos e evitar, caso o vento mude de direcção, que o fogo entre novamente no concelho de Sintra.
O incêndio que deflagrou no sábado na zona da Peninha, na serra de Sintra e que se alastrou a Cascais, no distrito de Lisboa, foi dominado pelas 12 horas, segundo a Protecção Civil.
O fogo provocou ferimentos ligeiros em dois bombeiros, afectou uma casa de habitação e obrigou à retirada de 47 pessoas de casa, residentes em habitações das aldeias de Biscaia, Figueira do Guincho, Almoínhas e Charneca.
Também foi evacuado o Parque de Campismo da Areia, no Guincho, tendo sido transportados os seus ocupantes para o Pavilhão Dramático de Cascais.
Pelas 12:10, o fogo estava a ser combatido por 724 operacionais, apoiados por 216 meios terrestres e seis meios aéreos, de acordo com os dados disponibilizados na página da Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
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