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Polícias em protesto chegaram ao parlamento sob forte aparato policial

25 de outubro de 2018 às 20:18

Participam no protesto cerca de cinco mil elementos das forças e serviços de segurança sobretudo da PSP e da GNR. Os polícias e agentes que hoje se manifestam em Lisboa chegaram à Assembleia da República cerca das 19:45, sendo esperados por um forte aparato policial.

Os polícias e agentes que hoje se manifestam em Lisboa chegaram à Assembleia da República cerca das 19:45, sendo esperados por um forte aparato policial.

A tensão entre os protestantes - agentes da PSP, GNR, SEF e Polícia Marítima - e as forças de segurança levou as grades anti-motim a cederem junto à escadaria da Assembleia da República. Segundo a organização, participam no protesto cerca de cinco mil elementos das forças e serviços de segurança sobretudo da PSP e da GNR.


Os polícias percorreram as ruas entre a Praça do Comércio e a Assembleia da República, gritando várias palavras de ordem como "Cabrita o que é isto? Um país seguro e os polícias nisto", "Oh Costa, basta de empurrar, a segurança não se faz a brincar", "Polícias Unidos Jamais serão Vencidos", pediram várias vezes a demissão do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e cantaram o hino nacional.

Na Assembleia da República está montado um forte dispositivo policial por elementos da Unidade Especial da Polícia (UEP) tendo sido colocado um gradeamento à volta do edifício e a calçada da Estrela está cortada ao transito por várias viaturas da polícia.

Fonte policial disse à agência Lusa que foram destacados para o protesto elementos do corpo de intervenção de Faro, Porto e Lisboa.

Os organizadores do protesto - Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança - querem entregar ao presidente da Assembleia da República uma moção onde explicam o seu desagrado por várias políticas do governo, nomeadamente a falta de efetivos e de investimento, o desbloqueamento das carreiras, a contagem do tempo em que as carreiras estiveram congeladas e o reconhecimento da profissão de desgaste rápido.

A CCP é constituída pelos sindicatos e associações do setor, como ASPP/PSP, a APG/GNR, Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Associação Socioprofissional da Polícia Marítima, o sindicato dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e os profissionais da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

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