PJ detém no Algarve suspeito de falsificação de documentos
Homem mudou de nome para se eximir das responsabilidades por dívidas de seis milhões de euros.
As autoridades detiveram um homem fortemente indiciado pelos crimes de falsificação de documentos e insolvência dolosa, que mudou de nome para se eximir das responsabilidades por dívidas de seis milhões de euros, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
O detido era "sócio gerente de uma sociedade, proprietária de vários estabelecimentos comerciais do ramo têxtil, calçado, eletrodomésticos e móveis, com lojas em Faro, Lisboa, Portimão e Olhão" e foi declarado insolvente "por apresentar dívidas que não conseguia liquidar no valor aproximado de seis milhões de euros, essencialmente a instituições bancárias, ao Estado, mas também a fornecedores e funcionários", precisou a PJ num comunicado.
A mesma fonte frisou que o detido tem 60 anos, não exerce qualquer atividade profissional na atualidade e, "após ser decretada a falência em 2013, fez desaparecer parte do seu património, lesando os credores" e alterou o seu nome e identidade "para se eximir às suas responsabilidades penais e civis".
Depois de ser ouvido em tribunal no primeiro interrogatório judicial., o detido ficou sujeito à "obrigatoriedade de entrega do passaporte e apresentação trissemanal ao órgão de polícia criminal da sua área de residência" como medidas de coação, referiu ainda a PJ.
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