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Negrão manifesta grande preocupação com graves problemas no SNS

28 de março de 2018 às 21:12

O líder parlamentar do PSD leva o tema ao debate de urgência de quinta-feira na Assembleia da República.

O líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, manifestou esta quarta-feira "grande preocupação" com os "graves problemas" no Serviço Nacional de Saúde, tema que o partido leva ao debate de urgência de quinta-feira na Assembleia da República.

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Foto: Lusa
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Fernando Negrão falava aos jornalistas no final de uma reunião com o presidente do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, Francisco Ramos, visita à unidade hospitalar que decorreu na véspera do debate de urgência sobre a "situação da saúde em Portugal", que o PSD agendou para quinta-feira.

"Todos nós sabemos que no que diz respeito à saúde em geral, no país, há graves problemas e esses problemas serão amanhã discutidos no nosso debate no parlamento", disse.

Escusando-se a antecipar, em concreto, os temas que o PSD levará ao debate para não o esvaziar, o líder da bancada social-democrata adiantou que "as linhas gerais são de grande preocupação no que diz respeito à saúde".

"O PSD é um partido que apoia e defende o Serviço Nacional de Saúde como um bem fundamental para o bem-estar das populações e, portanto, queremos que aquilo que corre menos bem no Serviço Nacional de Saúde seja tornado público através destes debates", justificou.

De acordo com Fernando Negrão, há "graves problemas" no Serviço Nacional de Saúde, "designadamente no que diz respeito à falta de profissionais de saúde", havendo "contestação permanente por parte de todos os profissionais de saúde e queixas a nível nacional da parte das administrações de todos os hospitais".

Sobre o IPO, o deputado social-democrata começou por enaltecer um serviço da "maior importância para a população portuguesa", elogiando os profissionais destas instituições que "dão aquilo que podem dar, e às vezes o que não podem dar".

"O Governo anterior deu cinco milhões de euros para a ampliação e modernização do bloco operatório e, por via das dificuldades do funcionamento do Estado, só dois anos depois é que este hospital conseguiu obter a autorização para começar a obra", criticou.

A obra começará já com este atraso, continuou Negrão, considerando que o responsável por esta situação é o "funcionamento do Estado, que não dá uma resposta pronta às necessidades que as instituições necessitam".

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