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Marcelo apela aos portugueses para que levem o confinamento a sério

16 de janeiro de 2021 às 18:55

"Não é de mais apelar a todos para que não vejam este estado de emergência e este confinamento como um confinamento suave", apontou o candidato presidencial.

O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa apelou hoje aos portugueses para que levem o confinamento a sério e não o encarem como leve ou facultativo, evitando sobrecarregar ainda mais os serviços de saúde.

Marcelo Rebelo de Sousa fez este apelo no final de uma reunião com a estrutura diretiva da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, no distrito de Setúbal, num dia em que a propagação da covid-19 em Portugal voltou a atingir recordes diários, com 166 mortes e 10.947 novos casos de infeção com o novo coronavírus.

"Não é de mais apelar a todos para que não vejam este estado de emergência e este confinamento como um confinamento suave, um confinamento leve, um confinamento facultativo, um confinamento que não é para levar a sério", afirmou o chefe de Estado e recandidato ao cargo, perante os jornalistas.

O candidato presidencial apoiado por PSD e CDS-PP realçou que se o dever de recolhimento domiciliário que vigora desde sexta-feira não for respeitado "a primeira consequência imediata é o aumento da pressão sobre as estruturas de saúde, que ninguém deseja e que é mesmo muito indesejável".

"A segunda consequência é alongar o confinamento", acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa reforçou o apelo para que os portugueses façam "um esforço para levarem a sério este confinamento, como se leva a sério noutras sociedades europeias, porque ele existe porque é necessário", insistindo que é preciso evitar "situações de stresse, de ambulâncias à espera" nos serviços de saúde.

Questionado se considera que é o Governo que está a passar mal a mensagem ou se são as pessoas que estão a desvalorizar a situação, respondeu: "Provavelmente, como em tudo na vida, são as duas coisas. Quer dizer, nós, responsáveis políticos, devemos ainda insistir mais e passar melhor a mensagem, e as pessoas devem levar a sério".

No seu entender, não se trata de haver "exceções a mais", o que está em causa é "as pessoas não interpretarem com latitude excessiva as exceções, não facilitarem".

"Por exemplo, em higiénicos andarem sem máscara, isso tem acontecido em muitos casos", apontou.

Em Portugal, já morreram 8.709 doentes com covid-19 e foram contabilizados até agora 532.416 casos de infeção com o vírus que provoca esta doença.

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