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Mais de 70 concelhos de 14 distritos do continente em risco máximo de incêndio

02 de outubro de 2018 às 09:09

O IPMA colocou ainda quase todos os concelhos dos 18 distritos de Portugal continental em risco muito elevado e elevado de incêndio.

Mais de 70 concelhos de catorze distritos de Portugal continental estão esta terça-feira em risco máximo de incêndio, de acordo com Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em risco máximo de incêndio, segundo o IPMA, estão mais de 70 concelhos dos distritos de Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Beja e Faro.

O IPMA colocou ainda quase todos os concelhos dos 18 distritos de Portugal continental em risco muito elevado e elevado de incêndio.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre o "reduzido" e o "máximo".

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13h00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) colocou 13 distritos em alerta vermelho, o mais grave de quatro níveis, devido ao aumento do risco de incêndio rural provocado pelo calor esperado para os próximos dias.

Os distritos que estão no nível máximo de alerta são Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Porto, Portalegre, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Simultaneamente, a ANPC elevou para nível laranja de alerta -- o segundo mais grave - os distritos de Beja, Évora, Faro, Lisboa e Setúbal.

No domingo, a ANPC tinha decretado o estado de alerta especial laranja para sete distritos do norte do país: Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Braga, Porto, Guarda e Viseu.

Segundo a ANPC, as previsões meteorológicas de tempo quente e seco, aliado ao aumento de intensidade do vento leste, levaram a um aumento do risco de incêndios rurais e do seu desenvolvimento rápido, pelo que foi decidido elevar o estado de alerta especial.

Segundo a ANPC, o período crítico foi prolongado até 15 de Outubro e, até lá, devem ser asseguradas medidas preventivas, não sendo permitida a realização de queimadas, fogueiras para recreio ou lazer ou para confecção de alimentos, ou queimar matos.

Na terça-feira, o Governo informou que decidiu prolongar até 15 de Outubro o período crítico de incêndios no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios devido às circunstâncias meteorológicas expectáveis para a primeira quinzena de Outubro.

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