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Justiça e saúde são áreas em que o PSD vai apresentar reformas

21 de abril de 2018 às 15:57

Rui Rio disse que a "justiça do país carece de reforma profunda e global, não de uma coisa pontual".

A justiça e a saúde são duas das áreas em que o PSD vai apresentar reformas estruturais, que são "extremamente necessárias" para o país, disse este sábado o líder do PSD, Rui Rio.

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Foto: INÁCIO ROSA/LUSA
Foto: Nuno Fox/Lusa
Foto: LUSA

Em Coimbra, no final da primeira reunião do Conselho Estratégico Nacional, o líder social-democrata disse que a "justiça do país carece de reforma profunda e global, não de uma coisa pontual".

"A semana da saúde permitiu-me ver melhor, já todos sabíamos disso, a situação dificílima do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e de todo o sistema de saúde em Portugal", referiu.

Segundo Rui Rio, esta área carece também de uma "atenção especial e de uma reforma, não digo que seja tão profunda como a da justiça, mas carece de uma reforma".

"O que vamos fazer são propostas no sentido da reformulação do SNS e do sistema nacional de saúde", adiantou o dirigente, mostrando-se indiferente se a sua aplicação "é por acordo [com o Governo] ou por desacordo, no âmbito da táctica política".

Referindo que a saúde é a área que mais "toca" aos portugueses, o antigo presidente da Câmara do Porto considera que "não podemos ter pessoas à espera dois, três, quatro, cinco, seis meses para fazer uma intervenção cirúrgica, ou ter uma simples consulta".

Para o líder social-democrata, "isso não pode acontecer" e o partido vai "tentar contribuir com propostas sérias, pensadas, estudadas e participadas para ajudar Portugal a resolver essas questões".

"Sendo oposição, ajudamos, ganhando as eleições, lideramos, mas queremos acima de tudo o bem de Portugal", sublinhou.

Rui Rio apontou ainda o sistema político e a baixa natalidade, associado às questões da segurança social e da desertificação do interior como áreas em que o PSD vai começar a "construir propostas para ajudar Portugal a ultrapassar estas questões".

Salientando mais uma vez que uma solução política de bloco central, rejeitada pelo primeiro-ministro socialista António Costa, só aconteceu uma vez e foi uma situação "extremamente extraordinária", o presidente do PSD considera que isso "nada tem a ver com acordos estruturais".

"Independentemente de quem ganha as eleições, de quem está no poder actualmente, o país como um todo precisa do Governo e da oposição, dos partidos todos, para fazer essas reformas estruturais, senão Portugal nunca as fará e atrasa o seu desenvolvimento", sustentou.

A posição do PSD, acrescentou, é a de "ter soluções e propostas para os estrangulamentos que Portugal tem".

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