JSD lança primeira pedra para que metro chegue a Loures
A Distrital de Lisboa da Juventude Social Democrata lançou hoje a primeira pedra do metropolitano em Loures.
A Distrital de Lisboa da Juventude Social Democrata (JSD) lançou hoje a primeira pedra do metropolitano em Loures, uma iniciativa para defender o alargamento da linha de metro de Lisboa até ao concelho.
Já em Setembro o autarca de Loures, Bernardino Soares, tinha defendido o mesmo: "O concelho tem uma enorme carência de soluções de transporte público colectivo, tendo em conta o elevado número de pessoas que todos os dias se têm de deslocar para Lisboa".
"Todos os dias entram em Lisboa cerca de 370 mil carros. Os problemas de mobilidade em Lisboa resolvem-se nos acessos à capital, temos de ter uma visão metropolitana dos transportes para mudar a realidade actual, com congestionamentos numa cidade onde é impossível circular a qualquer hora do dia", afirma Alexandre Poço, presidente da Distrital.
A expansão do Metro até Loures não é uma ideia "inédita e até já foi anunciada em 2009", lembra a JSD. "Defendemos a extensão da actual linha amarela, a partir da estação terminal em Odivelas, num projecto de expansão lógico até à cidade de Loures". Os sociais-democratas entendem que "um prolongamento de cerca de 5.5 quilómetros, passando pelas estações de Codivel (ainda em Odivelas), Torres da Bela Vista/Frielas, Santo António, Loures e Infantado" seria a melhor solução.
Passe único vai "revolucionar mobilidade"
O vice-presidente da Câmara Municipal de Loures, Paulo Piteira, considerou no dia 19 de Outubro que a criação do passe único da Área Metropolitana de Lisboa (AML) vai "revolucionar a mobilidade" no concelho, mas alertou para a necessidade de serem reforçadas carreiras.
Na quarta-feira, o presidente do conselho metropolitano de Lisboa, órgão deliberativo dos 18 municípios da AML, Fernando Medina, anunciou a criação de uma empresa única de transporte na região, associada a um passe único que custará no máximo 40 euros.
As crianças até aos 12 anos não pagam transporte e, por família, o pagamento total máximo será de 80 euros (dois passes sociais).
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